Criação do texto literário: como escrevem os grandes autores – da ideia ao texto é obra essencial para todos os que escrevem e para quem inicia o caminho da escritura. Importante coletânea de estudos para revisão ou reafirmação de conceitos para escritores experimentados. Complemento necessário para quem participa de oficina literária. Ferramenta de apoio para professores. Reúne, numa só obra, praticamente tudo o que se diz numa oficina literária e muito mais. Permite salto de qualidade para o leitor em geral, o estudante em particular.

Quando a galera descobre que pode tomar o poder.

Sobre o livro, Carlos Jorge Appel escreve: Vale como narrativa, como ficção com personagens, situações, conflitos, paisagem. O narrador mantém uma perspectiva realista e racionalista sobre um problema histórico de fundo religioso e místico; há uma reinvenção, reinterpretação de a um assunto milenar, marcando inclusive os contrastes sociais, econômincos e políticos de um período importante da história, a ponto de fazer inevitável comparação com o que ocorre hoje. Curioso é que li A Obra em Negro, de Marguerite Yourcenar, um trabalho admirável sobre o terreno movediço da Idade Média em trânsito para a Renascença. Por que me lembrei de Yourcenar? As épocas são outras, mas ambos os trabalhos buscam recuperar, reavaliar e reinventar o passado e trazê-lo para perto da gente. Há ideias preciosas sobre a guerra, hostilidade, justiça, machismo, sonho, amor – questões universais, milenares e modernas. E o livro cresce nas últimas cenas e fecha muito bem.

Um novo livro estava nascendo, publicado pela melhor editora da cidade e só faltava a noite de autógrafos. O alfabeto inteiro reuniu-se para comemorar o sucesso e também para comer empadinhas, pastéis de queijo, croquetes, beber vinho branco e refrigerante, alguém tocando flauta. A festa foi marcada para acontecer no próprio livro para que os convidados pudessem sentir o cheiro de papel novo, cheiro de tipografia, cheiro bom! Assim que chegaram, as letras A, E e R apresentaram-se como sendo as estrelas mais importantes do elenco e, logo nas primeiras entrevistas à imprensa, alardearam serem fundamentais e insubstituíveis.

Nada mais difícil, nada mais humano do que a constante e eterna tentativa para a transmissão fiel da nossa ideia para a cabeça do outro. Nesta obra, a experiência do fazer literário foi adaptada para o fazer jurídico.

Você é criança? Lembra quando era mais criança? Lembra do seu primeiro aniversário? Claro que não lembra, não é mesmo? Mas você pode imaginar a festa e tudo o mais. Quando você imagina, a visão muda, como se fosse cinema. Um pato fala? E o Pato Donald? O feiticeiro existe? É isso. Imaginar é viver!

A história do Parthenon Litterario é rica, tanto em seu fazer literário como na postura política dos seus membros, alguns defendendo a Monarquia, outros propondo a República e comprando a liberdade de escravos. Quanto mais intensa a chama, mais rápido reduz o fogo e assim o Parthenon Litterario adormeceu alguns anos mais tarde. Todavia, logo surgiu a Academia Rio-Grandense de Letras, em 1º de dezembro de 1901, reunindo muitos daqueles que compunham o Parthenon e, ao longo de mais de um século, agrupou os principais intelectuais rio-grandenses e suplantou as tentativas de novas agremiações semelhantes, motivadas pelas vicissitudes da natureza humana. Hoje a ARL mostra-se viva na vida literária brasileira completando 120 anos de existência. História da Academia Rio-Grandense de Letras e Parthenon Litterario é a narrativa dessa epopeia, recheada de textos e documentos nem sempre acessíveis aos pesquisadores.

Para vingar a morte do irmão, Mar Love sai em busca dos responsáveis, que descobre serem traficantes de armas. Todavia, percebe que, além da venda de armamentos, o objetivo dos bandidos era uma nova ordem mundial. Mar Love decide que seus líderes precisam ser mortos. Uma narrativa intensa com suspense continuado e final surpreendente que impede ao leitor interromper a leitura. Três Minutos para Morrer estabelece um novo conceito na literatura policial.

Crônicas de jornal. A vida como ela é. Paraíso Brasil conserva o título do prestigioso espaço ocupado pelo autor em jornais do RS e SC. Realidade com cara de ficção e ficção com forma de realidade.

A obra traz em seu bojo três textos com estruturas dramáticas distintas: 1. um monólogo duplo narrando a mesma história sob óticas do homem e da mulher, seu casamento e suas vidas; 2. um julgamento em tribunal onde a causa não é um crime, mas a ideia da predestinação, da condição humana nos limites do ator coadjuvante no teatro da vida, ou qualquer outra adjetivação que o leitor queira sugerir ao texto; 3. uma proposta, talvez fantástica, que pretende ser cênica, mas que alguém já garantiu ser incenável, tal sua complexidade.